Em defesa do Amor Divino do Cristo e o chamado ao Apostolado Universal

7 de setembro de 1959, é uma data que marca a Independência Espiritual daqueles que decidem seguir os ensinamentos de Jesus, o Cristo de Deus, congregados no Seu Novo Mandamento (João, 13:34 e 35). Neste dia, o saudoso Irmão Alziro Zarur proclamou essas palavras e as reconheceu como a Alma de toda a Doutrina Ecumênica da Quarta Revelação. 

Na dedicação à este Amor Universal, o Irmão Paiva Netto, expandiu a nossa compreensão para a existência de um documento que representa a nossa Aliança Eterna com o próprio Cristo: o Tratado do Espiritualmente Revolucionário Novo Mandamento.

O Campo Neutro de Jesus, representado pela Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, nos faz perceber a grandeza desse Amor Divino, cuja diretriz  e razão está circunscrita na sua aplicabilidade universal, isto é, no Ecumenismo, conforme vemos no documento da Proclamação do Mandamento Novo do Estadista Celeste.

Princípios Sagrados e Universais

A partir do liame do Ecumenismo — norteador dos ensinamentos contidos no Evangelho-Apocalipse de Jesus, em Espírito e Verdade à luz do Seu Novo Mandamento — é que podemos entender a sua aplicabilidade no Mundo e a existência de princípios sagrados e universalmente presentes na vida de todos. São eles:

  • Imortalidade da Alma;

  • Lei Universal da Reencarnação;

  • União Consciente das duas humanidades (Terra e Céu);

  • Cristo Interno;

  • Cristianismo do Cristo;

  • Hierarquia Espiritual e Divina;

  • Livre-arbítrio;

  • Revelação Gradativa de Deus;

  • Rebanho Ecumênico de Jesus;

  • Toda humanidade é Cristã;

  • Jesus é o co-autor da Terra;

  • Espiritualidade Ecumênica.

Esses princípios universais, representados pelo Novo Mandamento de Jesus, são manifestados pelos nossos atos, conscientes ou inconscientes: Quando buscamos manter um legado material ou espiritual na vida dos que amamos, estamos buscando imortalidade; A busca de renovação diária ou mesmo de uma nova vida, querendo mudar e deixar de lado o mal que causamos aos outros e à nós mesmos, estamos inconscientemente buscando a reencarnação; Ao entender que a vida é muito mais do que a falibilidade carnal e que somos guiados por forças, até o momento, invisíveis, é a nossa alma querendo trazer à consciência a existência de uma comunicação com o Mundo Espiritual; Quando buscamos o aperfeiçoamento íntimo e espiritual, estamos trabalhando para que o Cristo Interno seja manifestado, certos de que nossos atos trarão frutos abençoados pelo próprio Deus;  Ainda insatisfeitos com o modo em que entendemos e vivemos os ensinamentos de Jesus, buscamos trabalhar diariamente, famintos e com sede espiritual, para saber em profundidade o Cristianismo do próprio Cristo e não de seres falhos; Quando entendemos a importância dos mais velhos em passar a experiência de suas vidas, estamos vivendo uma hierarquia espiritual, necessária para o direcionamento das nossas escolhas; A certeza de que somos livres para escolher e a luta de uns para ter a sua voz escutada, isto é, livre-arbítrio; Quando passamos a ver e entender que naturalmente temos perspectivas diferentes de Deus e que isso não é motivo de rivalidade, mas que é apenas a simples manifestação de como entendemos a Grandeza Divina no respeito à Sua criação, estamos reconhecendo a gradação das Revelações de Deus; A dedicação pela vivência harmoniosa entre diferentes sociedades e culturas, é inconscientemente a formação de uma Rebanho Ecumênico para um só Pastor, Jesus; Observar que a criação divina é sagrada, que todos temos um valor intrínseco e que de alguma forma somos Irmãs e Irmãos ungidos pelo próprio Deus e Seu Filho Amado, Jesus, é entender que todos somos em essência cristãos; Viver compreendendo que circunstâncias estão fora do nosso controle, seja concordando ou lutando contra, é inconscientemente aceitar que existe uma Governança Divina, neste sentido de Jesus, o Cristo de Deus; Por fim, lutar pela defesa desses princípios sagrados, inalienáveis e universais, ou contra eles, certos de que há uma relação com o próprio convívio em sociedade, é estar de acordo com a sacralidade da Vida e da existência de Almas Eternas, ambos representados pela Espiritualidade Ecumênica.

A Aliança Eterna

Todos estes princípios estão reunidos no documento que firma a nossa Aliança Eterna com o Cristo, Seu Espiritualmente Revolucionário Tratado do Novo Mandamento, compilado pelo Seu Apóstolo, Irmão Paiva, segundo João, 13:34 e 35; e 15:7, 8, 10 a 17 e 9:

Ensinou Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista: “Novo Mandamento vos dou: amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos, se tiverdes o mesmo Amor uns pelos outros. Se permanecerdes em mim e as minhas palavras em vós permanecerem, pedi o que quiserdes, e vos será concedido. A glória de meu Pai está em que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu Amor; assim como tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no Seu Amor. Tenho-vos dito estas coisas a fim de que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa. O meu Mandamento é este: que vos ameis como Eu vos tenho amado. Não há maior Amor do que doar a própria Vida pelos seus amigos. E vós sereis meus amigos se fizerdes o que Eu vos mando. E Eu vos mando isto: amai-vos como Eu vos amei. Já não mais vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto aprendi com meu Pai vos tenho dado a conhecer. Não fostes vós que me escolhestes; pelo contrário, fui Eu que vos escolhi e vos designei para que vades e deis bons frutos, de modo que o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome Ele vos conceda. E isto Eu vos mando: que vos ameis como Eu vos tenho amado. Porquanto, da mesma forma como o Pai me ama, Eu também vos amo. Permanecei no meu Amor”.

Ao reconhecermos que sua essência existe desde antes da fundação do Mundo, passamos a compreender que quando viemos à Terra para viver nossa primeira reencarnação assinamos esse documento. Toda nossa vida se resume em procurar vivenciar ou não o Amor Universal apresentado por Jesus. Ainda há muito que destacar dessas palavras do Divino Mestre, mas queremos destacar três pontos:

  1. O ato de glorificar Deus pelas boas ações;

  2. A Felicidade Espiritual, que provém da Paz de Espírito;

  3. A escolha de Jesus de nos permitir estar na Terra ou no Céu da Terra.

Chamado ao Apostolado no Amor Ecumênico do Cristo

Todo mundo é capaz de diligentemente professar o Amor do Novo Mandamento do Pastor Ecumênico no dia a dia, na vida prática. Eis o chamado universal: Ser parte da Luz Divina a serviço de Deus, isto é, buscar no complexo e incompreensível o que possui de compreensível e simples. Apresentar o Conhecimento Divino, que está no aparentemente abstrato e se manifesta no concreto, à vida cotidiana. 

Nossa Devoção Apostólica à Doutrina do Novo Mandamento, ocorre ao tomar da nossa cruz e sermos servos fiéis de Nosso Senhor Jesus Cristo. 

Jesus está chamando cooperadores para os serviços de extensão do Reino de Deus na Terra. (...) Em todos os vinte séculos de Cristianismo que estamos vivendo, o Senhor está chamando colaboradores para a sua obra excelsa de redenção e aprimoramento. Há serviço para cada um e degraus iluminativos para todos. Para onde segues, irmão? Jesus, por nós, imolou-se na cruz. Que fazemos nós por Ele? (Da mensagem “Jesus Está Chamando!” (1950), psicografada por Chico Xavier e de autoria do Espírito Emmanuel)

Reflitamos nessa pergunta do benfeitor espiritual para que a corporificação e expansão dos ensinamento de Jesus demonstrem que ao desenvolver a própria responsabilidade na devoção religiosa, na educação de nossas Almas e na destinação prática, estaremos cumprindo com os termos da nossa Aliança Eterna com o Cristo, firmada antes de reencarnamos.

Este é o sentido da nossa existência: promover nas Almas a consciência espiritual do que Jesus espera de nós, portanto, perceber, em comunhão consciente com a Terra e o Céu, se nossas escolhas são segundo a Boa Vontade de Deus. Nos disse o Cristo em Seu Evangelho, segundo João, 14:6: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai se não por mim”. Ele não desiste de nós e segue carregando firmemente sobre seus ombros os nossos pecados, na esperança de que trabalhemos pela nossa redenção, conquistando a emancipação espiritual. 

Império do Amor do Cristo

Nos empenhemos a estar sob o Governo Universal do Amor do Divino Imperador. Ensina o Irmão Paiva, em seu livro Jesus, a Dor e a Origem de Sua Autoridade – O Poder do Cristo em nós:

Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista - condição a que fez jus em virtude do extremo sacrifício a que se submeteu pelo esclarecimento de todos, como temos compreendido nesta análise [presente no livro] –, é o Sol que não se apaga nem cria sombras. É, por isso mesmo, muito mais inspirador que vivamos sob o Seu Excelso Luzeiro e a Sua indiscutível Autoridade. Quando O entronizaram na Cruz, Ele se tornou flagrantemente Rei. Já O era e assim então se constituiu, à vista de todos, acima dos olhos ainda embaçados da Humanidade. Pelo modelo de resistência à Dor moral e espiritual, de que foi e é paradigma, alçou-se como exemplo que todos devemos seguir.

O Amor Divino nos emancipa e nos torna Cidadãos Espirituais. Através da Educação com Espiritualidade Ecumênica, reconhecemos os deveres e os direitos dessa Cidadania, que ilumina coração e cérebro. O Amor Ecumênico e incondicional, nos capacita a naturalmente alcançar, um dia, a estatura de Cristo, instituindo o Reino de Deus na Terra. 

Sigamos em frente. Juntos, podemos testemunhar a Ordem de sermos Apóstolos do Cristo!

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